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Anda aí um sururu dos diabos à volta das alterações no IMI. Não são alterações de monta: não criam nada de novo, não anulam nada que existia, limitam-se a ser alterações num par de números que já eram usados para calcular o IMI que cada um acaba por pagar, que tanto podem dar para agravar o imposto como para o desagravar, mas quem ouça o que se vai dizendo por aí facilmente imaginará que o Xerife de Nottingham desceu à cidade.
Mas e se parássemos para estudar o assunto primeiro e disparar depois? Eu sei que isso não é o padrão do faroeste, mas se calhar é mais inteligente agir assim do que engolir de isca e anzol a propaganda da direita que está aflita por levantar problemas com um dos pouquíssimos impostos sobre o património que existem em Portugal, e que ainda por cima sofreu alterações de monta este ano, alterações essas que irão beneficiar milhões de portugueses.
Então o que é que está agora em causa?
Está em causa uma alteração num coeficiente, que já existia nos tempos do governo do PSD/CDS, que inclui na avaliação do valor patrimonial dos edifícios aquilo a que se chama na lei a "qualidade e o conforto". Mas recuemos mais um pouco, e falemos de como se calcula o valor de IMI a pagar.