Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Vem na imprensa.
Aparentemente, o Agir (perdão: o AG¡R), que a Joana Amaral Dias e mais um punhado de três ou quatro resolveu criar depois de sair do Juntos Podemos, que também criou e depois quis, ela e o mesmo punhado de três ou quatro, descriar, aparentemente sem grande sucesso, vai "coligar-se" com o PTP, um simpático mas patusco partidinho que fez os tempos de antena mais toscos das campanhas eleitorais mais recentes (e tem site a condizer) e tem como coroa de glória umas eleições regionais madeirenses em que, depois de acolher o José Manuel Coelho e a família, que andavam à procura de partido depois de se zangarem com o anterior albergue espanhol, a Nova Democracia, chegou quase aos 7% lá nas ilhas mas que, a nível nacional, nunca atingiu os 0,7%.
O giro é que parece que o PTP foi o único que a quis, depois de correr PAN (Animais e Natureza, ecologistas, recusam alinhamentos em termos de esquerda/direita), MPT (Partido da Terra, ecologistas de direita), PND (Nova Democracia, o tal com que o Coelho se zangou, criado pelo Manuel Monteiro depois de se zangar com Paulo Portas e o CDS... direita, naturalmente), PPM (Popular Monárquico, o mais marialva e dos mais direitistas partidos portugueses) e PPV (Pró-Vida, criado por fundamentalistas católicos na sequência da luta contra a despenalização da interrupção voluntária da gravidez e que tem vindo a intervir com virulência a favor de tudo o que há de mais reacionário neste país).
Ao ler esta lista, a única coisa que me veio à cabeça foi a velha lengalenga da história da Carochinha, que neste caso tem outro nome:
Quem quer casar com a Joaninha, que é rica e bonitinha?
Quero eu!
E quem és tu?
Eu sou o boi...
No fim da história, a Joaninha, como a Carochinha antes dela, lá encontrou o seu João Ratão. Mas, se bem me lembro, o João Ratão não acaba nada bem. Nada mesmo.