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A campanha eleitoral está aí, e em força. Ele é programas mirabolantes destinados a enganar papalvos, ele é um Cavaco que já não é presidente de coisa nenhuma, não passa de um comissário político ao serviço do seu partido, e se calhar acha (não acha nada; julga é que há por cá parvos que acham) que ao proteger e propagandear o governo dos seus amigos no estrangeiro, tirando da cartola alucinados crescimentos de 2%, não está a meter-se em "polémicas político-partidárias", ele é conferências organizadas de propósito para que possa vir cá um finlandês, uma espécie de Oli Rehn II, avisar para a "necessidade de prosseguir as reformas" e que se lixe que essas reformas tenham feito disparar a dívida que quem as fez dizia querer diminuir, e que importa que tenham destruído a economia que os mesmos afirmavam querer salvar, e que se danem os desempregados, os que já nem desempregados são porque entretanto desistiram, os emigrantes e os sufocados, e nas tintas para que a única reforma realmente feita tenha sido uma brutal transferência de capital dos setores produtivos da economia para a finança.
Eles estão com medo, estão com muito medo, e porque estão com medo vão massacrar-nos com propaganda daqui até setembro ou outubro. Estamos em março. Vão ser seis ou sete meses de propaganda contínua, de contínuas mentiras a dar conta da "viragem" que todos os números desmentem, a falar de "milagre económico" que só existe nas contas bancárias dos novos milionários que este governo gerou, todos os dias, a todas as horas, em cada telejornal, em todos os jornais, nas revistas e nas redes sociais.
Sobreviveremos? Conseguiremos manter-nos à tona dessa enxurrada de aldrabice?
Talvez. Mas só se pudermos contar com a ajuda de coisas como esta.
É que há coisas para as quais a única resposta realmente eficaz é a gargalhada.