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Vejamos se entendo.
Segundo a FOX News portuguesa (convém esclarecer de onde a coisa vem para a pulga ser logo firmemente instalada atrás da orelha), Marinho e Pinto, depois de ser eleito para o Parlamento Europeu e vir de lá chocadíssimo com os vencimentos dos eurodeputados (mas sem abrir mão do seu; era o que faltava!), depois de se ver eleito por um partido, tentar tornar-se dono dele, não conseguir e fundar outro, vem agora propor a criação de um "senado de 40 ou 50 membros." Porquê? Não sei. Até pode ser que Marinho tenha explicado, tal como é inteiramente possível que não. O certo é que a notícia não diz.
Até aqui nada existe de bizarro na ideia. Senados existem em muitos países democráticos por esse mundo fora, ainda que em geral se destinem a acolher um tipo de representação diferente daquela que é fornecida pelos parlamentos "comuns", as chamadas câmaras baixas. São particularmente comuns em sistemas federais, embora também haja casos, como o do Reino Unido ou dos Estados Unidos, em que se destinam exclusiva ou principalmente à representação das elites (a nobreza no caso britânico, os políticos teoricamente mais prestigiados no caso americano).